AS REDES
Redes, facções, são tantos os corruptos,
Por quão... Ainda ausente a severidade,
Desordem, confusões, tudo abrupto,
Profusão, delinquentes, a maldade!
Por quão... Neste País tanta brandura,
É claro: ainda existe a bondade,
Por onde andas tu oh! "Ditadura",
Lembrar de outrora é colher saudade!
Redes que afligem água e os campos,
Que no final do túnel haja á luz,
Clareando esse escuro os pirilampos!
Minha "rede" é distinta, range ao vento,
Na varanda ou na praia corpos nus,
A irreverência, o amor, meu passa tempo!
fcemourao
29/04/17