MIRANTES DO INFINITO
MIRANTES DO INFINITO
Silva Filho
Saí em um passeio com a brisa
Passando por mirantes do infinito
O céu com o seu traje mais bonito
Expunha o amarelo da camisa!
O mar ficou somente no aceno
A praia não quer vê-lo passear
Areia sem o mar pode voar
Passando a morar noutro terreno!
Seguimos pra pernoite no horizonte
Ali... passamos fácil pela ponte
E fomos descansar num mezanino!
A lua foi chegando com parentes!
Estrelas... mil estrelas reluzentes
Saudando os dois novos inquilinos!
PARTICIPAÇÃO MUITO ESPECIAL DE
FERNANDO CUNHA LIMA (fcunha lima)
INQUILINO DO HORIZONTE
Fernando Cunha Lima
(fcunha lima)
Quis residir, em baixo do horizonte,
Enquanto a lua se fizer presente,
Depois do sol deitar solenemente,
Como um alguém que dorme sob a ponte.
Quando tem mar a onda vira fonte,
E a brisa sobre o mar a gente sente,
A nossa residência então somente,
Não tem registro pra que se apronte.
Somente o sonho de uma poesia,
Nos faz deitar em meio a fantasia,
Sem pouso, sem lugar e sem destino.
Só o parnaso pode nos chamar,
Pra sob o horizonte vir morar,
E assim sendo ser seu inquilino.