Brumas
Edir Pina de Barros
Onde a esperança que nos leva ao sonho,
ao reino da alegria, das quimeras?
Hoje se tem o tempo das esperas
(um tempo longo e triste, assim suponho).
Onde o horizonte? A bruma está cerrada,
adiante breu e breu, nuvens sombrias
e deletérias, langorosos dias...
E nada mais se vê além do nada.
Onde anda a lua cheia de esperança?
Onde? Que não se vê? Que não se alcança?
Decerto se perdeu atrás das brumas.
E como não sonhar com as estrelas?
Por certo, mais além, iremos vê-las,
se não constelações, quem sabe algumas.
Edir Pina de Barros
Onde a esperança que nos leva ao sonho,
ao reino da alegria, das quimeras?
Hoje se tem o tempo das esperas
(um tempo longo e triste, assim suponho).
Onde o horizonte? A bruma está cerrada,
adiante breu e breu, nuvens sombrias
e deletérias, langorosos dias...
E nada mais se vê além do nada.
Onde anda a lua cheia de esperança?
Onde? Que não se vê? Que não se alcança?
Decerto se perdeu atrás das brumas.
E como não sonhar com as estrelas?
Por certo, mais além, iremos vê-las,
se não constelações, quem sabe algumas.