Sombrio e tenebroso espectro humano
Sombrio e tenebroso espectro humano
Vestindo a pútrida humana pele
Espectro que esta carne tomou
Crueldade que a involução impele
E o mundo inteiro já assolou
Um sombrio visco que expele
Gargalhando, dos homens zombou
Para que sua natureza se revele
Basta observar àqueles que devastou
Mas no antro dos ritos clericais
Tenebrosa e falsa humildade
Mascaram suas intenções bestiais
E contam-se os dias para extinção
Que se apague toda humanidade
Purifique através da aniquilação
Eduardo Benetti