SINUOSIDADES
Que estrada sinuosa escolhi
Para guiar às cegas esta vida
Será que andei de mim tão distraída
Que havia nela sinais, mas eu não vi?
Com os olhos vendados eu perdi
O atalho que encurtaria a corrida
De surda para todos me fingi
Quando segui meu rumo destemida!
Hoje, após quilômetros percorridos
Sinto-me guiar na direção oposta
Dos sonhos tantas vezes reprimidos...
Quem sabe eu seja mesmo predisposta
A vagar por caminhos escondidos
Sempre errante, buscando uma resposta?
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