Eu sou o Amor
Constante, perguntei se o amor existe;
constante, um frio quebrava a minha espinha.
Certeza sobre o amor eu sei que tinha;
talvez me perguntasse: "tu me viste"?
Prendi-me ao pensamento que, ao que insiste,
o amor, feliz vencido, sempre vinha.
Então, vim carregando a vida minha
no ventre da esperança, embora triste.
E certo dia, após tanta viagem,
senti na face um vento serenado
dizendo, sorridente, uma mensagem:
_ Lançai fora de ti todo o temor
e apaga as agruras do teu passado.
Cheguei pra todo o sempre. Eu sou o Amor!
Ao meu amor eterno,
Olivia Helena.