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Lampejos
 
 
Vejo no horizonte o meu pesar
Cristalina imagem desta sina
Que me faz assim sofrer e chorar...
Tendo a infelicidade como companhia
 
Transborda em mim, algo que corrói
Vejo no cinzento céu, alguns lampejos
Fecho os olhos... lembro de ti...algo que dói
Quero amar, tento me apegar no que não vejo
 
Paira aqui uma dorida solidão
De saber que existes e não poder, enfim
Abrandar o que vivo nesta inquietação
 
Resta-nos viver tão próximos na poesia
E acalentar os sonhos que nos invadem assim
Vidas efêmeras... até que venham findar um dia.
 

Aqui registro as participações especialíssimas
             dos caros poetas

 
                       Pedro Paulo Costa


Até que venham findar um dia
Os dias e as noites de angústia
Vidas efêmeras buscam na poesia
Uma saída para essa agonia


 
Nogam o Beija-flor
 

Estirpa do coração esse triste pensar
Não viestes ao mundo com essa sina
Deus deu a vida para sorrir não chorar
Olha esse horizonte pois, ele te ensina
Abre esse coração tira o que te corrói
Olha para o céu azul lindo a te convidar
Para que não penses naquilo que te dói
Pensa sonha com felicidade não solidão
Esquece quem teu coração não mereceu
E acaba com toda essa tua inquietação
Volta a sorrir e correr atrás da felicidade
Quem te merecer aparecerá ou apareceu
Viverás o amor merecido pela eternidade
 


                  Slipswell Roque


***Lampejos de uma poetisa ***

Olhar de quem vive a pensar
**
Visões de uma vida e seu dia a dia
O sorriso de quem tenta não chorar
A falta dolorida de uma companhia
Mistérios de um ser desconhecido
Um livro que ainda não fora escrito
Uma poetisa e seus versos despido
Na boca de um nobre e gracioso cupido


                   Nelson de Medeiros


Aquieta-se o trovador, sente apenas
O Karma que carrega em su!alma!
A lembrança da Musa que lhe acalma
Formam na mente inolvidáveis cenas!

São sim lampejos de vontades plenas
E que o destino simplesmente espalma
Para muito longe, e, sem dó desalma
O bardo em suas doces cantilenas!

A fantasia de acolher-te já
Não pode transformar-se em realidade
Pois que o dia vai e volta em reprise!

Então, que a vida efêmera se vá
Mas que volte com tanta integridade
Que o dia não se finde, mas se eternize!

 
                                 
                         Poeta Olavo
 
Trate sua solidão
Com  um jeito de amar
Enquanto seu coração
Com saudades quer ficar




 
Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 19/04/2017
Reeditado em 23/10/2017
Código do texto: T5975006
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