Luz da liberdade
Quando a face do mundo não revela
As mazelas do pranto da injustiça
A discórdia se faz como premissa
Para o plano de fundo que nos vela.
Na fogueira da morte a fome atiça
E o desdenho dos tolos só nos gela,
Liberdade trancada numa cela
Foi tombada nas grades da preguiça.
Abra os olhos querida liberdade!
Resgatando a viril capacidade
De enxergar nesse breu que nos conduz.
Ilumine os porões desse planeta
Fecundando a bondade na proveta
Renascendo a esperança em vossa luz.
Robson Renato