Era uma vez...
Era uma vez um castelo de cartas marcadas.
Uma utopia banhada de sol e mar.
Matizes espalhados sobre a coberta.
E um estilo que não vingará...
Era uma vez um cantor sem rumo
Forjado pelo Mercado vil.
Que tem milhões, e escraviza seus súditos...
Que não distinguem nenhuma afinação varonil.
"Sociedade de poetas mortos", aleijados, discriminados
No solo que faz parir Tiazinhas, Anitas e outros "cacófatos"
Era uma vez uma justiça morosa, que hoje intenta...
Fazer brotar o que nunca foi justo; são tentativas...
Maquiadas de correição, nos interregnos de matanças
Sem igual, de incautos manobrados pela INDÚSTRIA.