O tempo

Conto-te um conto ond' eu te amo, e tu me amas

São dez horas da noite, ele é serena

Canto-te um canto, flor minha açucena

Pequena se abre e nasce em meio às chamas

Encanto-te no encontro, são onze horas

O beijo ecoa, já é meia noite agora

Nesta hora, que o teu corpo urge e me implora

Os sonetos do amor como em outrora...

Já passa das duas, são quase umas três

No embaraço da trama, o tempo para:

Fervendo a cena, está feito! [de vez]

Chega a manhã, pois vejo-te em meus braços

Descansa a paixão entre o gozo e a tara

Acolho minha Flor dando-lhe abraço

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 09/04/2017
Reeditado em 11/04/2017
Código do texto: T5966368
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