TORMENTAS
O barulho da maré soava sorrateiro
invadindo um território viril, matreiro.
As correntezas vigorosas, perigosas,
arrastam consciências insanas, nervosas.
A mente moribunda espedaça primeiro
o porvir, se esfacela, impede que o obreiro
apascente as almas nuas; cargas assombrosas
de aspirações pervertidas, escabrosas.
A solidão da multidão tonta, pérfida
das virtudes, patrocina as banalidades,
imortaliza o sofrer; lágrima infinda.
A psique inebriada, vil, quanto te atormentas,
causa em ti dor, expõe tuas fragilidades,
levando-te a navegar nos mares de tormentas.
O barulho da maré soava sorrateiro
invadindo um território viril, matreiro.
As correntezas vigorosas, perigosas,
arrastam consciências insanas, nervosas.
A mente moribunda espedaça primeiro
o porvir, se esfacela, impede que o obreiro
apascente as almas nuas; cargas assombrosas
de aspirações pervertidas, escabrosas.
A solidão da multidão tonta, pérfida
das virtudes, patrocina as banalidades,
imortaliza o sofrer; lágrima infinda.
A psique inebriada, vil, quanto te atormentas,
causa em ti dor, expõe tuas fragilidades,
levando-te a navegar nos mares de tormentas.