REDEMOINHO DOS VENTOS UIVANTES
No centro do terreno caos humano
Desenganos há no Homem insano
Com a permissão de gatilhos ferinos
Soam estridentes os temíveis sinos
Caminho na revolta do tolo orgulho
Em meio a tantos olhares afins mergulho
No sofrimento alheio de outros tantos
Substituindo o alento por tantos prantos
Percebo olhares de aflição aos temores
Ouço uivos vindo do palco de horrores
E o silêncio das almas sob murchas flores
Corrói o Homem nos confins eternos do jaz
Por não ter sido ele outrora pela Paz capaz
De ter escolhido Vida ao Cristo a Barrabás...
(Simone Medeiros)