De amar-te sem volta, reciprocidade, na contramão.

Será que tu sentes na pele, percebes?

Toda essa saudade que você me faz?

Ou quem sabe se teus olhos veem,

O que os meus enxergam sobre a paz?

Paz que a tua fala pausada me traz!

Será que tu tens noção minha flor,

O quanto teu abraço desconfiado conforta?

É testemunha a porta dos abraços com pudor.

Será minha flor, que tu tens a mesma sensação,

Que tenho quando a minha mão, a sua toca?

Se tu tens dizes! Pois nós somos a explicação.

Se não tem é melhor dizê-lo com boas palavras.

Sob pena de causaste intratável chaga no coração

A de amar-te sem volta, reciprocidade, na contramão.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 06/04/2017
Reeditado em 24/10/2022
Código do texto: T5963115
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