MAR DO ACASO...
Lembras dos meus abraços?
Tenhas certeza foi bravura,
Abrir mão de tanta ternura,
E seguir o caminho que traço.
Lembras do meu jeito engraçado?
Dele resta apenas a gravura,
A vida mostrou-se tão dura,
As linhas partidas em traços.
Acaso de nada te lembres,
Saibas que as mãos tremem,
À cada verso que faço.
Não tendo nelas o leme,
À deriva, velo a mente,
Divagando no mar do acaso.