Quando do Abismo Me Abeiro
Quando do Abismo Me Abeiro
Quando do abismo me abeiro,
Fica silêncio em meus versos,
Silêncio do velho caminheiro,
São meus poemas dispersos!
Do abismo me afasto ligeiro,
E dos ventos mais adversos,
Não vá um qualquer agoireiro,
Tornar meus versos perversos!
De espírito este é meu estado,
Movido por intensa saudade,
É assim muito pouco acertado,
Sem qualquer agressividade,
Neste momento acidentado,
Sorte espera com ansiedade!
Casmil 2011