Soneto o novo cangaço
Vejo o cangaço atual
Diferente do passado
Bandido sofisticado
Também impondo moral
No campo e na capital
O cangaço tem mandado
O poder fica calado
Sem exterminar o mal
Nesta inversão de valor
A moral perde o pudor
E o cidadão perde a vida
Até mesmo Lampião
Baixava seu mosquetão
Prá nova gente bandida