Soneto o novo cangaço

Vejo o cangaço atual

Diferente do passado

Bandido sofisticado

Também impondo moral

No campo e na capital

O cangaço tem mandado

O poder fica calado

Sem exterminar o mal

Nesta inversão de valor

A moral perde o pudor

E o cidadão perde a vida

Até mesmo Lampião

Baixava seu mosquetão

Prá nova gente bandida

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 04/04/2017
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