(Imagem do Google)
LÁGRIMA
Odir Milanez
Destinada ao deserto de meu peito,
uma lágrima só, somente uma,
como se fosse, ao vento rarefeito,
de um pássaro ferido frágil pluma.
Da minha mão na palma a pluma deito.
Volta a lágrima ser. Quem sabe, alguma
deusa do amor me assista e tente um jeito
de cuidar do meu pranto, que se esfuma?
Uma canção me vem na voz do vento,
canção de mar das margens satisfeito,
de prazer passional em seu momento.
Uma lágrima mais no rosto aceito
para senti-la pluma em movimento,
destinada ao deserto de meu peito!
JPessoa/PB
04.04.2017
oklima
Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e o versa em versos de amor...
Para ouvir a música, acesse:
http://www.oklima.net