DELÍRIOS
Por fim perco a calma.
Saio pelas ruas delirando
e pelo seu nome gritando,
na esperança de acalentar minh'alma,
que aflita lamenta e chora,
sua impiedosa ausência,
que me faz perder a paciência,
por não tê-la aqui agora.
Sei que me chamarão de louco,
por estar agindo assim,
mas gritarei até ficar rouco,
enquanto vida me restar,
que quero você só para mim
e não aceito outra em seu lugar.
Nova Serrana (MG), 12 de dezembro de 2006.