DOM

Está no meu sangue o dom da rima,

mas minhas veias tenho pouco de poeta

a poesia nelas é incompleta

embora eu insista em viver no clima.

A minha alma da caneta é prima

e vai via minha mão e a aperta

pra que escreva o verso de forma certa,

ou, do jeito que vier já me anima.

Eu nem ligo se tropeço em cada verso

o que importa é fazer parte do processo.

Lembram o primeiro verso lá em cima?

Se eu não der prosseguimento passo mal

tipo assim, não dormir e coisa e tal,

e o remédio é sentar e fazer rima.

Josérobertopalácio

VERVE E TALENTO

Observando aqui o teu talento,

A tua verve sempre verdadeira,

Acostumei-me assim desta maneira,

Ao ler de fato assim teu pensamento.

O verso flui em cada teu momento,

Até parece ser de brincadeira,

E a poesia chega bem certeira,

Como um maestro faz no movimento

A tua verve vai criando a rima,

Pra te fazer então entrar no clima,

Trazendo o verso pela tua mão.

Por entre esta magia dos teus dedos,

Escondes quase todos os segredos

Como se fosse a vara de condão.

FERNANDO CUNHA LIMA, AO AMIGO

E POETA MAIOR, PALÁCIO.

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 02/04/2017
Reeditado em 22/12/2019
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