SONETO DA PRIMEIRA MANHÃ DE ABRIL
Fagner Roberto Sitta da Silva
Na janela, a manhã sussurra: Abril!
Um novo tempo de descobrimentos,
no entanto, sei que todos pensamentos
não estão calmos como o céu anil...
Eu queria aquecer-te em tempo frio,
mas vão distantes esses meus intentos,
pois a manhã avança e os sentimentos
estão como que presos num gradil.
Decerto não conseguirei domar
todas as ambições de ser criatura
presa em matéria que é chamada amar...
Mas nem escaparei indo pelos
corredores do sono. É manhã pura:
basta o sonho com seus caminhos belos!
01 de abril de 2008.