A REVOLUÇÃO DOS QUE NÃO COMEM
Quando os famintos captarem a essência
e perceberem a força da maioria
não darão mais razão à tal resiliência.
Partirão, em marcha, assustando a burguesia.
E que a minoria, com medo, não durma!
(Pois há anos os pobres, de fome, não dormem!)
E que da rua, o urro do protesto assuma
O hino pátrio das mulheres e dos homens.
Por onde andarão os poderosos, então,
se não houver vias por onde trafegar?
A rua será como o Éden, nova casa.
O fim do povo não será a cova-rasa,
pois os covardes jamais irão enterrar,
o poder uníssono da revolução!
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