MELODIA OUTONAL
Há uma atmosfera leve à minha volta,
Uma calma, bem querer sem motivo...
Como alguém que não é mais cativo,
E que se deixa levar sem revolta
E as notas surgem sem escolta,
Libertas de um coração ablativo...
Onde não há mais leis ou crivos,
Apenas acordes que o violino solta.
A melodia outonal é delicada, doce...
Fruto que custou a amadurecer,
Fruta que se colhe no entardecer.
Um Ser angelical, surgiu e a trouxe,
Para de Venturas, o mundo abastecer
Para de carinhos a todos envolver!
soneto livre
Agradeço a bela interação do poeta
Paulo da Cruz
Ah, a suave brisa do outono
A que acaricia minha face
Como que a afagar-me em meus caminhos
Fecho então meus olhos
a que aspiro de seu místico perfume
Mergulhando em meus devaneios
E paro por um instante
A inebriar-me de seu encanto
A que lenta e naturalmente abro
então os meus olhos
De novo... renovadamente
E assim... retorno,pois o meu caminho.