MELODIA OUTONAL


Há uma atmosfera leve à minha volta,
Uma calma,  bem querer sem motivo...
Como alguém que não é mais cativo,
E que se deixa levar sem revolta

E as notas surgem sem escolta,
Libertas de um coração ablativo...
Onde não há mais leis ou crivos,
Apenas acordes que o violino solta.

A melodia outonal é delicada, doce...
Fruto que custou a amadurecer,
Fruta que se colhe no entardecer.

Um Ser angelical, surgiu e a trouxe,
Para de Venturas, o mundo abastecer
Para de carinhos a todos envolver!



soneto livre


             Agradeço a bela interação do poeta


                            Paulo da Cruz

                Ah, a suave brisa do outono

                A que acaricia minha face

    Como que a afagar-me em meus caminhos

               Fecho então meus olhos

     a que aspiro de seu místico perfume

       Mergulhando em meus devaneios

            E paro por um instante

       A inebriar-me de seu encanto

        A que lenta e naturalmente abro
                  então os meus olhos

        De novo... renovadamente

  E assim... retorno,pois o meu caminho. 



               
Adria Comparini
Enviado por Adria Comparini em 27/03/2017
Reeditado em 07/04/2017
Código do texto: T5953903
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