Presumo!
A esperança eu não vi nem na retina
Quis a sina um futuro apagado
O verso riscado... (vou muro acima)
Me inflama o brio d’um tempo passado.
Sou gato pingado que chora no verso
Mas nunca adverso ao que pede o poema
Não precisa emblema, revide ou ingresso,
Direito ou avesso... Pra que dilema?
O lema da sina reside no fato
De não pagar o pato e a voz reclama
Se soma aos nós a apertar fino trato
E a torto e a direito persiste no drama.
Da forma que escrevo me faça consumo
Assumo o que devo... Me atrevo ao que domo!
Josérobertodecastropalácio