Presumo!

A esperança eu não vi nem na retina

Quis a sina um futuro apagado

O verso riscado... (vou muro acima)

Me inflama o brio d’um tempo passado.

Sou gato pingado que chora no verso

Mas nunca adverso ao que pede o poema

Não precisa emblema, revide ou ingresso,

Direito ou avesso... Pra que dilema?

O lema da sina reside no fato

De não pagar o pato e a voz reclama

Se soma aos nós a apertar fino trato

E a torto e a direito persiste no drama.

Da forma que escrevo me faça consumo

Assumo o que devo... Me atrevo ao que domo!

Josérobertodecastropalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 22/03/2017
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