RÊVE D´AMOUR

O fidalgo castelo adormecia

A carícia suave do luar.

Num leito virginal, alguém havia

Sob um dossel de rendas, a sonhar.

Contemplando o castelo, Listz sorria;

E com o extro de mágico sem par,

Mentalmente, em acordes traduzia

O anseio de sua alma modelar.

Deixando embora, nele, o pensamento,

Retorna ao lar em busca do instrumento.

E executa com brilho magistral.

Transportando do céu para o teclado,

Num poema de sons divinizados,

O seu "RÊVE D´AMOUR": sonho imortal!

Jaubert
Enviado por Jaubert em 06/08/2007
Reeditado em 08/08/2007
Código do texto: T594834