Somente minh'alma chora no relento
Hoje somente minh'alma chora no relento,
Presa às emoções primitivas do passado,
Outras que aqui já choraram ao meu lado,
Agora riem de mim, no mais cruel escárnio!
Me apontam com o dedo acusador,
Abrindo mais à não cicatrizada ferida,
Quem sabe adiantando minha partida,
Finda a tormenta no peito sofredor!
Já construí as prisões do meu ser,
E mesmo se então querer,
Já não consigo pelejar!
Me curvei à espada do inimigo,
Baixei o escudo e me fiz cativo,
E nada mais me faz levantar!