Bardos de Camelot
Da Média Idade, suspiramos sonhos de cavaleiros;
Manejamos espadas sagradas, idealizamos donzela.
Tantos séculos perdidos à frente... Incurável mazela!
Sem volta, desesperança, do moderno prisioneiros.
Regressa Medievo! Retorna ò velha ordem!
Do Antigo Código precisamos nós, os bardos;
Quando a virtude falta, os nobres destronados,
À pena dos amantes, ao cortês amor recorrem!
À morte da honra não sucumbir jamais!
Ousar, lutar, resistir!
Mediocridade, lassidão não mais!
O corpo passa, o ceifeiro se esgueira;
Mas a alma... Ah! Na alma eterna
brilha sempre a Camelot altaneira!