Falsa ilusão...
Fogueiro? Doce prazer que desfrut'alma
Quimera que se abriga e enaltece o ser
Porta que se abre e a tudo acalma
Vulgar é o ser que nele deixa se perder.
E eu? Que tanto me fascino nesse vírus
Tão pobre... e com ele me assemelho
Caindo nas ladeiras dos abismos nus
Vou ofegante atrelada nesse fedelho.
E nesse torpor com minha embriaguez
Posto de ébrio e sem pudor
Onde a lua acata um canto de dor.
Mas de repente acorda-me a sensatez
Desatinada chora com tanta emoção
Por sentir-se morrido, dentro do coração
Comentário em destaque! Valeu meu amigo poeta, Gilberto Oliveira, grande fera recantista. Seja sempre bem vindo, e obrigada pelo gentil comentário!
Ah, Mardielli! Repetirei cá um terceto escrito lá no paço do Carioca, deveras vosmicê já tenha visto:
"Pouco importa a forma da tal poesia
Se és trova, poética prosa ou soneto...
Ou seja bálsamo para qualquer azia'
Inda acrescento, o que fica da vossa poesia é a máxima-expressão que ela transmite, entendo que seja independente do formato que a mesma é escrita. Bem que eu gostaria que toda ilusão fosse falsa... doutra maneira sempre fica o fogueiro no coração. Abraços, inté!!
Grande Gilberto Oliveira! Valeu poeta!!