Às margens do sonho






Inútil  é o espelho à sua frente.
Inútil é o gritar pra não sentir.
Tentou unir à sua a outra mente
Deixando a poesia o atingir.


 Ora às margens do sonho, ambiguamente,
 Esquiva-se com medo de cair...
Quanto perceberá que inutilmente
Irá voar no escuro sem fugir?

Há um fio prateado consistente
Que lá está esticado a resistir
E não se romperá por mais que tente.

 
E há seu olhar de assombro ao descobrir
Que amanheceu no outro e impunemente,
Irá, às margens do sonho, sucumbir.

 
Por Elischa Dewes
Exercício do Fórum do RL-2009
*

*

*

 Alfredo D Alencar

Eu tentei evitar mas não consegui
Ao encanto dos teus versos sucumbi,
Uma derrota com sabor de vitória
Afinal, é beleza, magia e glória.

Gratíssima, caro poeta!
 
ElischaDewes
Enviado por ElischaDewes em 18/03/2017
Reeditado em 18/04/2017
Código do texto: T5944853
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.