Tua Culpa

Devorada pelo insistente olhar

frente ao silêncio que desnuda , queima

desenrola-me dos véus ao mar

nos grãos de areia como quem segue louca.

Sedenta, com ânsias de romper barreiras

vou descobrindo mundos , abrindo portas

sem culpas ,leve como fosse outra

acordando as entranhas das horas mortas.

Colada na teia dos teus versos em bemol

rasgo as linhas da melancolia

sigo o caminho das estrelas vadias.

Do raiar do dia ao por do sol

ao sabor da sensual melodia

teço as tramas das paixões nas poesias.

5/08/07

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 05/08/2007
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