Tua Culpa
Devorada pelo insistente olhar
frente ao silêncio que desnuda , queima
desenrola-me dos véus ao mar
nos grãos de areia como quem segue louca.
Sedenta, com ânsias de romper barreiras
vou descobrindo mundos , abrindo portas
sem culpas ,leve como fosse outra
acordando as entranhas das horas mortas.
Colada na teia dos teus versos em bemol
rasgo as linhas da melancolia
sigo o caminho das estrelas vadias.
Do raiar do dia ao por do sol
ao sabor da sensual melodia
teço as tramas das paixões nas poesias.
5/08/07