SONETO DO VELHO AMIGO

Então, depois de tanto andar trilhado

Pesar rasgado nas retaliações, malícia

Eis que a amizade súplica por carícia

De amparo, dos tantos erros, passado

Enfim, se calado, deixai de ter sevícia

E sentai tu, amigo, aqui do meu lado

É tão bom novamente em ter-te amado

Nunca abandonado, do afeto imperícia

E no abraço antigo, não fomos garrano

Perceba ao nosso arfante a se comover

Pois deixe na quimera o nosso engano

Amigo que é amigo nada e então explica

Estamos sempre reencontrando no viver

Necessidade e, no coração se multiplica...

© Luciano Spagnol

poeta do cerrado

Março de 2017

Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 17/03/2017
Reeditado em 29/10/2019
Código do texto: T5943815
Classificação de conteúdo: seguro