Soneto o pobre sempre é assim
Eu trago na minha mente
Este mundo refratário
Onde o tosco salafrário
Escraviza o mais carente
Neste mundo o penitente
É presa do mercenário
Que paga um triste salário
Ao cidadão decadente
A sociedade vil
Estupefata e hostil
Não respeita o pequenino
A classe trabalhadora
Percebe o força opressora
dominando seu destino.