Rugas do tempo

Soneto

Rugas do tempo

O pretérito deixou-me, mais velho.

Meus endereços, as ruas da minha vida.

Deixaram marcas assim, reflete o espelho.

Grisalhos, o cabelo acusa a história vivida.

Já não danço com a mesma maestria.

A música que outrora me alegrara,

Perdera o acorde, triste melodia.

Célere... Cruel, o tempo passara.

Meus braços perderam tonicidade.

Rugas do tempo, marcas de expressão.

Esconder pra quê...? Coisas da idade.

Apesar de tudo, forte bate, o coração.

Pulsa amor... Jorra paz e lealdade.

Vive-se melhor, quem abraça um irmão.

Adilson Tinoco

AdilsonTinoco
Enviado por AdilsonTinoco em 13/03/2017
Código do texto: T5939867
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