MISERÁVEL
Eis que vejo tão grande estupidez
Nesse teu descaso tão displicente.
Assombras-me co’essa desfaçatez
E ar tão debochado, tão negligente.
Donde retiras tanta falsidade?
Não percebes todo mal provocado?
Tuas ações torpes, cheias de maldade,
Trazem discórdia em galope açodado.
Hás de ter tua paga num aguilhão!
Ponta de lança que a pele lacera
Deixando em pedaços o coração.
Dor tão lancinante, inimaginável
Será na eternidade a companheira
Que terás por seres tão miserável.
(EDUARDO MARQUES 13/03/17)