SEDE!
Esparge amor um coração contente!
Enamorado, voa sem limite...
Que deslumbrosos sonhos se permite
ao te adorar, princesa, flor olente...
Desconcertado pelo ardor que sente,
deixa fluir a insânia, um apetite
por ti desperto, cálida Afrodite,
o teu amante alado, reverente.
No teu suor quero banhar as feras,
escorregar em ti as garras loucas,
na tua pele deslizar blandícias...
Luxuriosas, pulsam as quimeras!
ouço clamores, muitas vozes roucas...
É tanta sede... Quero-te as delícias!