Rede de poeta
A borboleta pousa de asas
Fechadas... Já meu corpo pousa numa
Rede, aberto, como uma pluma...
E quantos fazem isso em suas casas?!
Bom é se ter sossego... ter-se descanso,
Em que há espécies que vão distante...
Às vezes, levantam voo hesitante...
Mas terminam em ambiente manso!
As borboletas achegam-se mais
Nas flores enquanto o sol no céu faz
Seu caminho no horizonte acima...
Eu, tal poeta, vejo com amor
Tudo porque passa um sonhador:
O corpo na rede e a mente na rima...