O ANJO E O SOLDADO DESCONHECIDO - Poesia nº 42 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Sem glórias eu ter, porque lembraste
De mim ao resgatar-me de um jazigo...?
Já talvez, sepultada por castigo,
Porque você da mi’ alma bem cuidaste?
Naquele tempo nem te conhecia...
E somente de longe me espionavas,
Sem da sina eu saber que me esperavas,
Na inútil guerra que o poder vencia.
Dos meus pais despedi-me pra jornada.
Nunca matei, mas vieram me matar.
Minha carne foi com a honra enterrada,
...Na qual por graça, viestes me salvar!
Mi ’alma por suas mãos foi perdoada,
Voarei contigo ao céu pra descansar!
Eduardo Eugênio Batista
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