ETERNA FERIDA - Poesia nº 41 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Foi meu destino a dor dessas feridas,
De pessoas, que eu nunca duvidei,
E a pena aos olhos de outros não olvidei,
Mesmo em demora a serem percebidas...
Fereza imensa na carne inocente!
Ah, não queira jamais sentir tal dor,
Nas imundas mãos de um estuprador,
A morrer-se em desgosto penitente...!
É esvair-se de amargo fel tua vida
E retirar de ti por dentro a essência...,
Putrefazer-se da abjeta desgraça!
Se a fé tem poder..., a mim é perdida,
Do insano abuso e grande violência
Em meu padecer nesta vil carcaça!
Eduardo Eugênio Batista
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