ETERNA FERIDA - Poesia nº 41 do meu quarto livro "ECLIPSE"

Foi meu destino a dor dessas feridas,

De pessoas, que eu nunca duvidei,

E a pena aos olhos de outros não olvidei,

Mesmo em demora a serem percebidas...

Fereza imensa na carne inocente!

Ah, não queira jamais sentir tal dor,

Nas imundas mãos de um estuprador,

A morrer-se em desgosto penitente...!

É esvair-se de amargo fel tua vida

E retirar de ti por dentro a essência...,

Putrefazer-se da abjeta desgraça!

Se a fé tem poder..., a mim é perdida,

Do insano abuso e grande violência

Em meu padecer nesta vil carcaça!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 09/03/2017
Reeditado em 09/03/2017
Código do texto: T5935249
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