A tábua de esmeralda
Quando eu observo as obras do acaso,
deixo de refletir como estatística:
surge uma realidade mais que mística
nos mares de um "mistério" mais que raso...
As coisas são assim - nasceram sendo:
o frio é mais que um mero não-calor;
o pasmo nem sempre foi estupor;
o riso nem sempre foi estupendo...
O ígneo do vulcão que hoje borbulha,
descendo as rachaduras do alcantil
até o orgasmo nas águas do mar...
ontem ou amanhã fica a fagulha
de um tempo em que o cíclico pau-brasil
reina araras na amazônia polar.