AMOR PLATÔNICO - Poesia nº 39 do meu quarto livro "ECLIPSE"

Meu Deus! Hoje eu encontro-me tão triste,

No meu peito um aperto sufocado.

Não queria matar o que me insiste,

Nem o que não vivido foi ou amado...!

Ó... Deus, por favor, hoje me remitas!

Não deixe de mim a razão fugir,

Nem o abandono da alma tu permitas,

Nesta dor fugidia a esse emergir...,

Num lamento que até a clausura escolho!

Mas se salvo..., e..., alguém for padecer

Deste amor, mesmo que quase ao meu lado,

Ah, deste vão pedido, me recolho!

Nossas vidas, em uma a falecer,

Por um segredo assim, desencontrado!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 08/03/2017
Reeditado em 09/03/2017
Código do texto: T5934119
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