Seios
A contemplação dos deuses, e sua fragrância
Encanta-lhes na sedução, entre polos, furtiva
De pomos calientes, frutos que a mente saliva
No corpo que se expõe, em sua protuberância.
Duas luas de mel, que no calor da puberdade
Fascinam os olhares, em ânsias estonteantes
De castos e lascivos, que os querem amantes
Tomados pelo desejo, e mortos de ansiedade.
Casulos que brotam em extremidades de amor
Que acendem na aurora, as paixões e o fulgor
Da inocência que esconde, pecados profanos.
Apetência e inquietudes, dos sonhos salientes
Pêndulos de maçã, em sua nervura emoliente
Seios onde gozam, os anseios mais insanos.