Seios

A contemplação dos deuses, e sua fragrância

Encanta-lhes na sedução, entre polos, furtiva

De pomos calientes, frutos que a mente saliva

No corpo que se expõe, em sua protuberância.

Duas luas de mel, que no calor da puberdade

Fascinam os olhares, em ânsias estonteantes

De castos e lascivos, que os querem amantes

Tomados pelo desejo, e mortos de ansiedade.

Casulos que brotam em extremidades de amor

Que acendem na aurora, as paixões e o fulgor

Da inocência que esconde, pecados profanos.

Apetência e inquietudes, dos sonhos salientes

Pêndulos de maçã, em sua nervura emoliente

Seios onde gozam, os anseios mais insanos.

HELDER C ROCHA
Enviado por HELDER C ROCHA em 07/03/2017
Reeditado em 19/03/2021
Código do texto: T5933987
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