Ó Filete de Deus!
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Águas que jorram gotículas de euforia
Águas que descem em prece todo dia
Banhando lagos, rios, riachos e vales
Anunciando muitas festas nos mares!
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Ser água, doce ou salgada, em poesia
Molhando a tez do Vate com alegria
Ah, cerzindo montanhas nos teares
Da vida, qu'entrecortam os luares!
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Água Santa qu'escorre em movimento
Saciando a sede de toda uma gente...
Ah, legando-a sói, a seguir em frente!
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Nos veios da terra, tu és sustento.
Na voz do poeta, tu és alento...
Ó Filete de Deus, pulcro alimento!
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Elzana Mattos
