ASSOLAÇÃO
Lançando pelos ares seus suplícios
Minh'alma pesarosa, solitária
Vestindo, tíbia, a toga mortuária
Esvai-se em monstruosos precipícios
Pedaços de ilusão, féleos resquícios
Da saga intensa, alegre, incendiária
Agora gris, distante, imaginária
Fenecem neste altar de sacrifícios
Sulfúrea efervescência, nauseabunda
Querendo fulminar meu resto langue
Fumega a pira sôfrega, iracunda
A dor que assola, vastidão ainda
Sem mais porquês de mim descansa exangue
Partindo em paz, desvanecendo, finda