CANTATA DO PECADO MALDITO - Poesia nº 36 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Suplico aos céus, suplico aqui no chão,
O perdão, a este horror que o mal me mata
E mostra-me em doído coração,
Nesta chorosa e fúnebre cantata!
Usurpei, violei corpos perdidos
Na doente volúpia que eu carrego;
Infortúnios do passado, agredidos,
No crucificar da minh’alma, com pregos!
Em poucas horas, a carne morrendo,
Sem da sina, livrar-me, o eu, horrendo...
É maldição que ruma ao infinito!
Livro o meu “eu carrasco” deste luto...
Dos anjos, lindos cânticos escuto,
Mas fica o meu pecado preso ao grito!
Eduardo Eugênio Batista
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