DIVA MORTA - Poesia nº 34 do meu quarto livro "ECLIPSE"

É uma grande fortuna em meu suspiro,

Se aqui em teu jazigo a alma concentro...,

No mesmo alvitre que sempre a admiro,

Se eu em vida, em você morta, lhe entro!

Como fosse alimento essa saudade

Que eu sinto do teu corpo muito lindo,

Da tua face que é a imortalidade

Do teu amor, no meu peito cingindo!

E as flores, pelas lágrimas regadas

Revivem, deste abrigo à retirando,

Toda vez que contigo conversando,

...Eu estiver! Por vozes consoladas,

Nossa paixão vai sim, se eternizando,

Quando a morte vier nos abraçando!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 07/03/2017
Código do texto: T5933002
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