DIVA MORTA - Poesia nº 34 do meu quarto livro "ECLIPSE"
É uma grande fortuna em meu suspiro,
Se aqui em teu jazigo a alma concentro...,
No mesmo alvitre que sempre a admiro,
Se eu em vida, em você morta, lhe entro!
Como fosse alimento essa saudade
Que eu sinto do teu corpo muito lindo,
Da tua face que é a imortalidade
Do teu amor, no meu peito cingindo!
E as flores, pelas lágrimas regadas
Revivem, deste abrigo à retirando,
Toda vez que contigo conversando,
...Eu estiver! Por vozes consoladas,
Nossa paixão vai sim, se eternizando,
Quando a morte vier nos abraçando!
Eduardo Eugênio Batista
@direitos autorais registrados
e protegidos por lei