EU, SEM MÁGOAS - Poesia nº 31 do meu quarto livro "ECLIPSE"
De anos cerzidos nesta pele minha,
De fato, fui o escárnio deste artista
A debruçar neurônios linha a linha,
Pra exibir toda a fraude da conquista!
Pelos meus sonhos sou fotografado
Nas noites que produzo o eu final,
Também nos seres que sou emprestado,
Vagando por ruas, de anjo e marginal!
Mesmo sem querer, morrerei sofrido?
São poucos que virão para aplaudir-me?
É melhor ser feliz sem mais sentido...,
...Do que mal viver no tempo, a urdir-me...
Vejam! Sou a obra do mestre querido
Que eu mesmo leio, sem confundir-me!
Eduardo Eugênio Batista
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