E hoje mato a fome
(Soneto-acróstico ao pedido do meu amigo Pedro Mohallem)
Em crise do Brasil aos pobres e às vilezas,
Hoje em dia, é a maldita inópia quem existe...
Onde está em fome extrema à dor que ainda é mais triste?!
Já sofremos o mal das carnes sem belezas.
Esse país nos sofre e chora com fraquezas,
Mas sabes que a pobreza apenas lhe persiste...
Antes que o horror ameno agora nos aviste
Também com a feiura humana entre as magrezas.
Olvida a dor do povo, assim que a pátria pulsa
Ali no coração... Que a usura nunca é expulsa,
Fome, ódio, corrupção, desvio e ânsia dos vermes.
O desamor doentio é quem nos prejudica,
Mata violentamente à avareza impudica!
Esse mundo é um fuzil do sangue aos epidermes...
Lucas Munhoz - 06/03/2017