Ciclos 81
Edir Pina de Barros
Depois de morto o sonho pouco resta,
a vida lentamente se agoniza,
não têm perfume o mar, a rosa e a brisa,
padece o coração, outrora em festa.
Depois de morto o sonho que se gesta
no cerne d’alma - única e indivisa –
apenas resta a dor que coloniza
o chão da vida que a tristeza cresta.
Depois? Depois que a vida se entristece,
passado tal penar, tamanho estresse,
um novo sonho há de nascer, por certo.
O mesmo tempo que emurchece as flores
recicla a dor, as mágoas e rancores
e faz surgir oásis no deserto.
Edir Pina de Barros
Depois de morto o sonho pouco resta,
a vida lentamente se agoniza,
não têm perfume o mar, a rosa e a brisa,
padece o coração, outrora em festa.
Depois de morto o sonho que se gesta
no cerne d’alma - única e indivisa –
apenas resta a dor que coloniza
o chão da vida que a tristeza cresta.
Depois? Depois que a vida se entristece,
passado tal penar, tamanho estresse,
um novo sonho há de nascer, por certo.
O mesmo tempo que emurchece as flores
recicla a dor, as mágoas e rancores
e faz surgir oásis no deserto.