FANTASMAS DA GUERRA - Poesia nº 29 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Eu fui os amuletos dos escravos,
Fui a comida das nações famintas,
Também o perdão da morte dos bravos,
Por seus direitos e razões extintas...!
Ainda vejo uma imagem (não bonita),
Mas quero o mundo sem armas nas mãos,
Porque agora sou a alma que só grita
A liberdade aos negros e irmãos!
Deixei meus olhos em sangue escorridos,
Nas tantas guerras de lucros vazios,
Por perdas cruéis dos entes queridos.
Aos poderosos sem paz e bondade,
Eu vos enterro em meus túmulos frios,
Cobertos de horror para a eternidade!
Eduardo Eugênio Batista
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