INVASÃO DE AMOR COVARDE - Poesia nº 28 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Não, não tenha ao partir-me, dó de mim
A transformar-me neste monstro humano,
Por mais que redimir-me, eu tente. Enfim,
Esta culpa é a de um vil profano!
Tanta mágoa lhe trouxe, lhe dei dores!
Seu corpo - usurpei! Eu, feito animal
Pelo prazer, forcei-a a ter ardores...
Praga que a desflorou; sim, agi mal!
O que era pra ser meu - abandonei,
Numa ilusão de pura falsidade,
Mentindo que por ti, me apaixonei.
Hoje eu sinto o horror desta crueldade!
E a honra minha por aqui morreu
Covarde, sem um luto ou piedade!
Eduardo Eugênio Batista
@direitos autorais registrados
e protegidos por lei