Mais uma vez
Tanto começos... recomeços... novas idas
Estradas que até hoje não sei trilhar
Caminhos por onde insisto em passar
Mesmo sem entender o porquê há vida.
Meus pés cansados colecionam feridas...
Marcas de um andarilho que não há de parar
Enquanto não for capaz de encontrar
O que busca nesta existência tão doída...
Mais uma vez, encontro-me defronte um precipício
E sinto que é necessário um novo início
Resignado às tantas incertezas... e talvez,
Pode ser que amanhã, logo ao amanhecer
Eu sinta imensa vontade de retroceder
Ao começo deste caminho outra vez!